Editado por Clelia Pisa, o livro que reune vinte autores, constrói uma visão do Brasil que não corresponde as imagens turísticas do país. “Uma notável antologia de novelas para descobrir o imaginário brasileiro e as mestiçagens que o alimentam”. (Télérama).
Approches. Título reunindo Arthur Luiz Piza e Clelia Pisa. Editado em 55 exemplares sobre papel vélin d’Arches.
Publicado em 1977, este livro reúne entrevistas de mulheres que, desde então, marcaram a história do pais. Entre as escritoras: Clarice Lispector, Nélida Piñon, Maria Alice Barroso, Lygia Fagundes Telles, Zulmira Ribeiro Tavares, Julieta Godoy Ladeira, Hilda Hilst.
Clarice Lispector, A paixão segundo G.H. com prefácio Les mots du regard de Clélia Pisa.
Traduzido do português por Claude Farny. Edition des femmes- Antoinette Fouque, 1978 (Reeditado em 2014).

Jornalista, Clelia foi, de 1957 à 1967, correspondente em Paris do jornal O Estado de São Paulo.

Nessa época, trabalha também na radio francesa, em emissões dedicadas ao Brasil.

Crítica literária, publica na França diversos artigos sobre literatura brasileira nas revistas La Quinzaine littéraire, Le Magazine littéraire e Le Courrier de l’Unesco – enquanto publica, no Brasil, artigos sobre literatura francesa no Estado de S.Paulo e no Leia-Livros.

De 1983 à 1994 – e novamente à partir de 2001– ela é conselheira literária et leitora para as edições Gallimard.

De 1987 à 1992, dirige uma coleção brasileira nas edições Alinéa.

Clelia Pisa escreve o prefácio de “A paixão segundo G.H.” de Clarice Lispector (Editions des Femmes– Antoinette Fouque), e de “Amar verbo intransitivo” de Mario de Andrade (Gallimard, 1995). A ela também se deve o renovado interesse pela obra de Carolina de Jesus : visitando-a em São Paulo, Clelia sai com os manuscritos da infância da escritora debaixo do braço, e os publica na França sob o título “Journal de Bitita” (Editions Métailié, 1982).

Publica “Des nouvelles du Brésil, une anthologie de la nouvelle Brésilienne” (Editions Métailié), “La Cuisine brésilienne en France” (Ed. Actes Sud) e, em colaboração com Maryvonne Lapouge, “Brasileiras”, com textos de 17 autoras brasileiras (Editions des Femmes).

Uma publicação confidencial, impressa em 55 cópias em papel Arches, reúne – fato raro – três gravuras de Arthur Luiz Piza e um texto de Clelia Pisa (“Approches”, Paris, 1979).